sem duvida umas das figuras (e um dos videos) do ano.
Monday, December 31, 2007
Sunday, December 30, 2007
Crazy Indian Video... Buffalaxed!
i want your beeeejaaayyy !!!
prestem bem atenção à letra, é de morrer...o amor é fodido...como dizia o MEC
Monday, December 24, 2007
Thursday, December 20, 2007
Coldplay - Talk
Oh brother, i can't, i can't get throw
i have been trying hard to reach you because i don´t know what to do.
Oh brother, i'm so scared about the future and i want to talk to you.
You can take a picture of something you see, in the future where will i be ?
(...)
Are oyu lost or incomplete ?
Do you feel like a puzzle you can't find your's missing piece ?
Tell me how you feel...
Well, i feel they talk in a language i don't speak.
And they are talking it to me.
Tuesday, December 18, 2007
Monday, December 17, 2007
Jodie Foster e as perguntas inuteis
A Jodie Foster é lésbica. Eu sei que todos ja sabiamos. Ela agora disse-o.
Os jornalistas perguntam porquê só agora.
Para mim, bem se vê que não percebem nada de homofobia.
Eu pergunto como finalmente conseguiu, porque é (ainda, sim, AINDA!!!) muito dificil ser se homosexual, seja onde for, e nos EUA TAMBÈM !!! Sim, nos EUA, na Europa, e claro, em Portugal. O que eu pergunto também é: Para quando o direito à indiferença ?
Olhar de novo
Não sou muito bom (não sou sequer bom) em descrições, mas vou tentar.
Estava eu nesse electrico, e vejo um homem: vestia um fato de macaco verde tropa, usava umas meias brancas e calçava umas sandálias (sim, e era alemão).
Tinha uma altura portuguesa, não falava inglês, mas também não era preciso, era mestre na comunicação.
O melhor de tudo era o cabelo: grisalho, muito grande, e todo no ar, como um verdadeiro "cientista-maluco". Olhava para todas as coisas e todas as pessoas com enorme curiosidade, não lhe escapava cada canto da madeira do eléctrico. Ficava intrigado com os barulhos do motor, que por vezes tentava imitar.
Mas melhor ainda: arrepiava-se cada vez que via uma pessoa triste entrar, e logo arranjava uma maneira de comunicar e por as pessoas a sorrir. Aliás, do pouco que deu para falar com ele, pude perceber que ele achava as pessoas em Lisboa tristes.
À volta dele, tinhamos a impressão de que algo de inteiramente novo estava a acontecer, que tudo era possível, como se estivessemos ali pela primeira vez.
Este homem está na casa dos 50's, e vive assim: inteiramente disponível.
Pensei também em Agostinho da Silva, claro: viver livre, disponivel, e pronto para (quase) tudo, tal como o olhar ladino da uma criança.
Tuesday, December 11, 2007
juramentos
Não fui ao juramento de hipócrates.
Não serei menos médico por isso, mas estou muito cansado das hipocrisias dessa classe com a qual , e ainda a procissão vai no adro, eu estou enojado. Estou farto de falsas palavras, todos juram muito mas na realidade são uns filhos da puta.
Sim, filhos da puta, que nem um caralho merecem, pois , porque eu acho que um caralho é algo digno, não vou agora dizer vão todos p'o caralho, porque na realidade um caralho é um assunto que eu levo a sério, não misturo com palhaçadas como juramentos.
É caso para dizer: juramentos, juramentos, caralhos à parte.
Friday, December 07, 2007
a minha casa
Fui convidado para mais um blog, agora o blog das artes, de que faço parte com muita alegria, pois ser convidado é como receber um presente, sentimo-nos queridos.
Apesar de outros espaços de intervenção não consigo deixar o veertice, sinto-o como a minha casa, onde sei que em ultima análise é onde poderei gritar quando me apetecer, sem incomodar o vizinho.
Ter este blog é como ter casa própria, e estar noutros blogs é como ter família. Afinal as duas coisas são importantes, não é ?
Tuesday, December 04, 2007
De regresso
Agora estou também aqui. Vamos ver onde estarei no futuro...
Sunday, September 16, 2007
Saturday, September 15, 2007
Thursday, September 13, 2007
Dalai Lama
Deixem-se de merdas, é mesmo assim.
Saturday, September 01, 2007
Sejam benvindos
Friday, August 31, 2007
Exposição: Fábrica
Wednesday, August 29, 2007
Humus
EPC II
Estive a pensar melhor sobre a sua morte, e o que sinto é que a sua morte, a sua saída, corresponde para mim à perda da referência de uma certa forma de debater e de estar na vida pública portuguesa.
Bem sei que ele se estaria bem nas tintas para o que eu penso, mas teve influencia na forma como comecei a ler e a pensar os debates públicos e dava uma determinada ideia de comunidade, de que fazemos, todos, parte de uma sociedade, neste caso a sociedade portuguesa, dando-lhe uma coesão, ainda que essa coesão fosse mais imaginária que real. Como se ele dissesse : Estamos aqui, vivemos todos juntos mesmo sem querermos, vamos pensar o dia-a-dia e vamos partilhar isso também.
Apesar do seu lado por vezes elitista, por vezes diletante, tranquilizava-me saber que ele estava ali, no jornal, como quase guardião de um mínimo de bom senso que cada vez mais de perde nas páginas do público.
Saturday, August 25, 2007
A teia vai-se tecendo e Vital Moreira confirma
"Com este novo instrumento criam-se também condições para, a prazo, ser equacionada (como desde há muito defendo) a elevação do montante das propinas (sem prejuízo das isenções devidas), de modo a reforçar o nível de recursos e de auto-suficiência financeira das universidades e politécnicos."
Ora aqui está, se de confirmação precisávamos, a ideia de fundo neste sistema: pôr os estudantes a pagar todos os custos da sua formação, e ainda exigir que agradeçam: é o que se chama ser hipócrita.
Friday, August 24, 2007
Sócrates e Gago - Os Grandes Humanistas
Começo por esclarecer que não sou contra os empréstimos aos estudantes, os bancos são "livres" de ter os empréstimos que quiserem, e de criarem os "produtos" que bem entenderem.
Mas o ministro disse que o spread seria mais baixo, graças ao fundo do estado que premite reduzir o risco, e que isso era uma generosidade dos contribuintes, daí que os estudantes tivessem que se esforçar, pois toda a sociedade os está a ajudar.
Pois é, o ministro mariano gago até teria legitimidade para falar assim se os estudos universitários fossem gratuitos e universais, aí sim, seria um investimento da sociedade nos alunos, mas o que temos é que, precisamente no momento em que se criam as condições para serem os proprios estudantes a pagar todos os seus custos de vida, e a ficarem endividados logo de início de vida activa, é que o ministro vem falar em grande generosidade da sociedade, até parece que ele, ministro, pagou todos os seus próprios estudos...dá vontade de lhe exigir o dinheiro de volta com recto-activos...
O que vai acontecer é que os alunos e alunas vão começar as suas vidas com um encargo financeiro, sem garantias de poderem pagar, pois como se sabe há elevado desemprego, 20% na terceira década de vida (20´s).
Para que serve um empréstimo, se depois tem de ser pago no número de anos que o curso dura ? Se for um curso de 3 anos tenho que pagar em 3 anos...mais os juros...então mais valia ter ganho o dinheiro durante aqueles três anos de curso, trabalhando e estudando, pois é um ritmo de pagamento igual ao ritmo de gastos durante o curso...ao qual se tem de acrescentar depois os juros...
Ainda por cima, um aluno que chumbe num ano deixa de ter o financiamento...o que significa que fica "apeado" do ensino superior porque perdeu capacidade económica para lá estar e sai sem licenciatura nem mestrado com uma dívida para pagar...que rico futuro esse cidadão, porque falhou uma vez, vai ter...e que rico exemplo de solidariedade que isto representa.
Nem quero imaginar o ambiente nas faculdades em que haja mais estudantes neste tipo de esquema: é o que se chama a verdadeira violência capitalista.
Enternecedora foi a resposta do ministro à pergunta: o que ganha a banca com isto ? Ao que Mariano gago respondeu: "Ganha uma sociedade melhor, mais qualificada".
Bem, aqui até me deu para rir, a banca...interessada numa sociedade melhor?..e é isso que a motiva a entrar neste negócio ? Francamente, o ministro sabe o que faz, não precisa de nos contar a história da carochinha, já basta sermos roubados em milhões nos impostos que a banca não paga, e que dariam para pagar todo o ensino superior, para ainda por cima termos de ouvir, com cara de santo, um ministro a contar estorinhas...
Estou bem farto de discursos cínicos e aldrabões.
Quanto mais estudantes enveredarem por este mecanismo mais o ensino superior ficará dependente dos bancos, pois quem financia é que manda, o que significa mais um sector da sociedade nas mãos do sector financeiro, será que não estão já sectores suficientes ?
Finalmente, considero que a maior parte das pessoas sabe o que a vida custa, sabe fazer contas, não devemos achar que os outros são estúpidos, e,se menos pessoas têm filhos por alguma razão é, daí a minha pergunta: De que vale ter políticas de natalidade assim ? Quem vai ter filhos se começa logo endividado ?
Thursday, August 23, 2007
A frase
Boss do blog renas e veados
Tuesday, August 21, 2007
Culinária
1 hectar de milho transgénico;
1 treino de camacho no benfica com 3000 "adeptos"
360 portugueses directos do México
Uns incêndios para aquecer o verão, que estava murcho
e até, um aneurisma da aorta corrigido em Gaia com uns toques alemães
Por mim pode ser:
240000 € da Somague para o PSD
O pólen de milho transgénico faz mal à saúde?
Posso comer o milho em segurança ?
A resposta de Louçã ao governo no caso do milho
As tendências independentistas da madeira naqueles dislates que são as palavras do Sr. Alberto.
O que é o orçamento participativo proposto pelo Sá Fernandes na CML ?
Enfim, gostos.
Friday, August 17, 2007
Tuesday, August 14, 2007
Haddaway-What is Love?
a musica n e das minha favoritas mas ouvi quando pela primeira vez na vida fui a uma discoteca...já lá vão uns bons anos...
Felgueiras City
Depois de Fátima, tem agora 4 bandidos armados foragidos da prisão.
Quem diria que Felgueiras era tão agitada...Nunca se deve subvalorizar um pequena cidade, mesmo que fique no recôndito norte de um pequeno país...
Sunday, August 12, 2007
E se Vital Moreira repetisse isto mais 1053 vezes ao sr Ministro da Saúde ?
«Há doentes com cancro à espera mais de um ano». Eis notícias que não podem deixar de preocupar. É certo que os números das listas de espera de cirurgia mostram melhorias significativas, em grande parte devido à subcontratação a estabelecimentos privados ("vales-cirurgia"), mas a situação ainda é inadmissível. Por outro lado, a subcontratação não pode ser um meio de desresponsabilização dos hospitais públicos e de enriquecimento dos privados à custa do orçamento do SNS. Há que estabelecer estritas regras de conflitos de interesses. Quem tem responsabilidades no (mau) desempenho das unidades de saúde públicas não pode participar depois na sua recuperação no sector privado. Isto aplica-se tanto a dirigentes como a profissionais.
Via Causa Nossa [Publicado por vital moreira]
Monday, August 06, 2007
Não me comove
Não é demais
Ai Timor
Wednesday, August 01, 2007
Tenho de parafrasear Sophia:Saber que duas mulheres, Sizakele Sigasa e Salome Masooa, que são o nosso semelhante e o nosso próximo, foram executadas é o puro intolerável. A nossa consciência não pode aceitar. Por isso exigimos que crimes como este não se voltem a repetir. A humanidade que não esqueceu Buchenwald também não esqueceria este crime. Pois a longa lista de crimes cometidos contra homossexuais é a vergonha inapagável do tempo em que vivemos.
(alterado com base numa frase-poema de Sophia publicado no jornal novo em 9-9-1975)
Monday, July 30, 2007
O verão
Férias
Uns meses que na verdade são apenas uma semana real, da qual regressar foi sinal de ter a sensação de estar longe, de não ter tido calor, e ao chegar ter 101 emails para ler e um blog a cheirar a mofo...
A entrevista do semestre
Prémio de mau perder e sectarismo
Se pudessem ser todos é que era bom, não era Dr Nunes?
Saturday, July 14, 2007
JANTAR DE ENCERRAMENTO DE CAMPANHA - JOSÉ SÁ FERNANDES
amanhã é dia de eleições. amanhã é dia do Zé.
Europe vs Italy - Funny Animation by Bruno Bozzetto
muito bom. encaixa-nos como uma luva. (via renas)
Wednesday, July 11, 2007
Michael Moore Bitch Slaps Blitzer
e ao fim de 200 anos os EUA começam a virar o rumo sobre o sist de saúde. Enquanto isso, umas alminhas em Portugal acham que devemos seguir o exemplo deles...É preciso estar muito comprometido com as seguradoras para achar que a privatização é o caminho, ou ser psicótico...Vejam o que vai nestes filmes e entrevistas...e vejam Sicko, há de chegar a portugal.
Sunday, July 08, 2007
Mas hoje é domingo...
Resumindo:
As 7 maravilhas foram uma festa de estado.
O live Earth foi uma forma de muita gente se divertir, alguns fazerem dinheiro, mas ninguém espera que isso mude alguma coisa.
A campanha autárquica lá vai, morna e previsível:
Helena Roseta protesta porque esperava ser levada ao colo, como Manuel Alegre, mas isso não acontece e faz birra.
António Costa tenta falar pouco, melhor não cometer erros.
Carmona respira fundo depois da decisão de arquivamento do processo judicial, mas mais episódios hão de vir, por agora teve uns ml de oxigénio.
Negrão disse que já deu a volta ao país nesta campanha, aliás, a Lisboa..ops...espero que ele não tenha ido parar a Sobral deMonte Agraço, é que a campanha é mesmo só em Lisboa...
Ruben de Carvalho cinzento era, cinzento está, embora as sondagens lhe sejam agora mais favoráveis.
E Sá Fernandes, com muito prazer e vontade, segue o seu périplo por toda a Lisboa, que já conhece e bem, mas com a qual continua a deslumbrar-se com o seu olhar ladino, como se fosse a primeira vez, contactando com toda a gente, o que lhe corre sempre muito bem.
É verdade, Telmo Correia também está, mas fala como se não tivessem pertencido ao executivo, e pensa que nós acreditamos que ele quer ser mesmo vereador.
Tuesday, July 03, 2007
Monday, July 02, 2007
Friday, June 29, 2007
Trabalho
Com a mudança na lei do tabaco, fica mostrado que o governo não tem coragem, é cobarde como todos os outros, pois enfrenta os fracos e cede perante os fortes.
Fluidos
Tuesday, June 26, 2007
Mas Negrão tem futuro como comediante...
Monday, June 25, 2007
Easy Comment
O erro
Acho que ele deu um tiro no pé, ou algo de muito forte existe para namoro tão desastrado.
Pior, é incorente com o seu próprio partido: Quando ele disse que desta lista saiam todos os camaradas do PS associados ao passado da CML, porque queria (e bem) renovar e quebrar com esse mesmo passado, não percebo porquê agora dois pesos e duas medidas: o passado de MJNP interessa-lhe ?
Sunday, June 24, 2007
ARRAIAL
Friday, June 22, 2007
Administração do Porto de Lisboa
Thursday, June 21, 2007
Ainda Há Esperança
sofrimento
Quem se indigna com estas coisas sofre, e eu sofro muito.
Wednesday, June 20, 2007
What a wonderful world
O problema com as autárquicas não é cansarem-me, é que me desgastam.Depois preciso de pôr posts com videos como este.
Explicação
Autárquicas
Tenho adiado porque é preciso paciência para escrever sobre assuntos velhos, mesmo quando estão na ordem do dia.
Vou falar-vos candidat@ a cadidat@.
Helena Roseta:
Esta "independente" desde há um mês e tal, pois andou 30 anos no PSD e no PS sem nunca ter dado conta dos males dos partidos, mas há pessoas assim, descobrem tarde a sua verdadeira vocação: afinal nasceu para ser independente. Como arquietcta e bastonária da ordem nunca apresentou propostas concretas, e as questões autárquicas vivem muito do concreto, ao contrário das questões nacionais, daí que se sinta esse hiato. Para além disso: Alguém conhece um único projecto da sua autoria, um só, que é para eu saber? Ontem no debate, por exemplo, bem se viu a falta de trabalho de casa...Depois apareceu com a proposta da gestão conjunta do urbanismo. Nada mais politiqueiro, pois HR sabe bem que essa não é forma eficaz de gerir seja o que for quanto mais um pelouro tão complexo, mas ela lá vai fazendo a proposta porque sabe que não vai ficar com esse pelouro, e se fosse de gestão conjunta poderia depois condicionar as decisões através dos jornais, contando com a benevolência da opinião pública, e daqui a dois anos arvorar-se em dona da razão.
Ficou-lhe mal o elogio a Maria José Nogueira Pinto, só o fez por mercearia política, justamente aquilo que ela própria diz combater, pois no mesmo dia a MJNP veio para os jornais dizer que ou vota no António Costa ou vota na "arquitecta".Vai daí a "arquitecta" aproveitou para lhe piscar o olho, bem como ao seu eleitorado. Pior, uma mulher como Helena Roseta, que se diz de esquerda, coisa da qual eu duvido cada vez mais, (afinal todo o seu círculo íntimo é do PSD, a começar pelo próprio marido, ex-ministro da cultura de Barroso, e apesar dos maiores disparates cometidos pelo sr ministro, nunca se ouvio um ai por isso) dizia eu que devia ter cuidado ao elogiar uma pessoa, a MJNP, que para além de ser uma política da direita mais neoliberal, fez ou deixou fazer as maiores negociatas com o vasto património da Santa Casa de Lisboa, através por exemplo da passagem de edifícios previligiados na cidade, muito caros, para "fundos" que os adquiriram passando a própria Santa Casa a pagar uma renda a esses fundos quando era ela, Santa Casa, a dona desses edificios...bom negócio não, comprar e ficar com uma renda certa do anterior proprietário. Como é fácil enriquecer com o dinheiro dos outros. E depois de coisas como estas, vem a HR, essa grande arquitecta de esquerda, fazer-lhe elogios.
Quanto ao seu papel na Câmara de cascais, foi fugaz, breve e inútil. Houve umas cheias, a população não tinha outro remedio senão unir-se para resolver aquilo e foi isto o mandato de Helena Roseta na CMC.
A verdadeira razão para HR se candidatar é não ter sido escolhida pelo PS para ser a número um da lista, o resto é para inglês ver, quem quiser que acredite, eu não irei com ela.
Tuesday, June 19, 2007
Agradecimentos
Ironias da vida, ou do mundo.
Por outro lado, embora o facto em si me seja favorável, persiste em mim uma certa dor de cotovelo por ver como há mais gente de mente aberta nas áreas de letras, e como eles, tão ignorantes sobre o corpo humano, são tão mais inteligentes sobre aquilo que rege e move as pessoas. Provavelmente, não é por acaso que a área de letras também se chama "Humanidades". Eu é que, armado das certezas dos modernos, persisti erradadamente em ignorar as designações clássicas.Lições.
Monday, June 18, 2007
Sunday, June 17, 2007
Bloggers, tribunais e liberdade.
Eu, porém, continuo a achar que há um choque necessário por fazer, no que sou acompanhado por ilustres como Fernando Gil, que na revista Visão tão bem explica o que eu penso: que Portugal precisa de um choque de liberdade, de democracia.
Este governo, com maioria absoluta, estava em condições de fazer esse choque e preparar o país para o futuro, uma democracia mais exigente, mais adulta e desinibir o país. Acontece que infelizmente tem acontecido o contrário, como se vê agora com este lamentável caso, em que um blogger é acusado ainda não sabe de quê por ter dado início a uma investigação sobre a licenciatura de um primeiro-ministro. Na secular democracia britânica até investigações sobre a vida íntima se fazem, e não parecem precisar da justiça para essas questões. Aqui continua a infantilidade da queixinha, e pior, a ameaça e chantangem psicológica sobre a sociedade. Como dizia Jorge Coelho há uns anos: Quem se mete com o PS leva. Ou se preferirem a versão erudita de Guterres: Roma não paga aos seus traidores.
Friday, June 15, 2007
Geração Explosão
Thursday, June 14, 2007
Wednesday, June 13, 2007
Monday, June 11, 2007
Chumbado
Sunday, June 10, 2007
Afinal havia outra
Friday, June 08, 2007
Globalização Gay
O que é curioso é que o fazem a partir de um blog chamado: gaysafado.
E esta, hein ?
Happy Birthday
se quiserem enviar oa parabéns a alguém podem sempre fazê-lo com este video. é engraçado, adequado e quase comovente.
Thursday, June 07, 2007
IPO, Oeiras, Helena Matos e CML
Chávez, Eduardo dos Santos e os media
O erro de Chávez é ter agido 5 anos depois dos factos, com o argumento de que esta é a data do fim da licença. Mas está a pagar um elevado preço por isso, e dá assim um presente à oposição, que ganha ainda mais apoio internacional.
Não me revejo no tom de Chávez a discursar na TV, por exemplo. Nem gostava de ter um presidente assim. Mas face à barbaridade das políticas mais liberais o tom é secundário, pois as eleições são efectivamente livres, e isso é reconhecido internacionalmente.
O que eu não entendo é porque é que os media, sempre prontos a "fuzilar" Chavéz, não têm uma palavra sobre um presidente que nós conhecemos...Esse presidente não vai a eleições desde...1992 !!! Matou o seu adversário, tornou-se dono do petróleo e gás, enche as suas elites corruptas de petrodólares, casa a filha coberta de diamantes etc etc. Esse presidente chama-se José Eduardo dos Santos (ironias), governa uma país onde graça a miséria, a SIDA e a Tuberculose, para além da malária, e isso não incomoda nem faz pestanejar nem um jornalista português...Mistérios que os dólares ajudam a explicar...
Wednesday, June 06, 2007
Eduardo Pitta
Desculpas
O novo aeroporto e aquilo que não se discute
E não me interessa se noutros países é assim, porque noutros países também há muitas coisas diferentes das nossas, muitas delas até garantindo mais direitos e vantagens para a população,(o petróleo da Noruega é público, tal como o da Venezuela, e se no primeiro caso isso é visto com normalidade no segundo é um "ai Jesus") e os do costume não gostam de nos comparar com esses exemplos porque não interessam. Ocorrem-me logo as palavras de Henry Kissinger, o falcão americano, que dizia que não há nada pior em política do que um bom exemplo...
Wednesday, May 30, 2007
E isto !!!
Foda-se !!!
Greve Geral
Tuesday, May 29, 2007
A entrevista da semana foi a Ricardo Araújo Pereira (RAP)
DN : Dizem que é uma espécie de plágio. Como reage? RAP : Com o dicionário. Plágio é a apropriação do trabalho alheio sem indicação da origem. Quando apresentámos o genérico à imprensa, indicámos a origem da ideia e a razão pela qual mantivemos o Un, deux, trois, quatre. Não há referências a Claude François porque a canção que ele canta é, basicamente, a conhecidíssima música tradicional inglesa Three Blind Mice. Sendo uma música popular, o autor é desconhecido. Como foi o maestro Ramón Galarza a fazer os arranjos, é ele que assina. Já agora, poupo trabalho futuro ao DN: também não compusemos a música do genérico do nosso programa da Radical. E os Painéis de São Vicente, que usámos na série da RTP, não foram pintados por nós. E também não pedimos autorização ao autor para os usar. Uma coisa garanto: no dia em que queiramos fazer-nos passar por compositores, com todo o respeito pelo François, optaremos por Bach. DN : Acha que estão a exagerar o assunto por inveja? RAP : Não. É um assunto importante. Estamos a falar de um genérico cuja música é a adaptação duma canção popular. Dá primeira página em qualquer parte do mundo. Parabéns ao DN por se ter adiantado ao Le Monde. DN : Se tivesse só cem mil espectadores, davam conta do episódio? RAP: Não percebo a pergunta. No DN de dia 23 assina uma notícia em que afirma: "Os humoristas assumem, desde o início, que a ideia não é deles." Agora, diz-me que alguém "deu conta do episódio". Se assumimos desde o início, de que "episódio" é "deram conta"? Só se for este: nós, não sabendo compor música, usámos uma que já existia (isenta de direitos de autor). Depois, explicámos o modo como o genérico foi concebido. Seis meses depois, inspirado por blogues, o DN faz manchete revelando ao País o que nós nunca escondemos. Só houve um pormenor que o DN se esqueceu de revelar: que a música em causa está isenta de direitos de autor.Não deixa de ser curioso que seja no YouTube, onde o Gato tem os vídeos mais partilhados, que se tenha descoberto o original...O facto de termos indicado o original a partir do qual fizemos o pastiche é capaz de ter facilitado a "descoberta". Curioso é que, no YouTube, se encontrem também várias versões do Three Blind Mice, como esta (http/youtube.com/watch?v= kPNC1WsVxdU) e o DN não tenha dado por isso. Talvez quando um blogue fizer esse trabalho. DN : Acredita que o assunto pode ter algum impacto no sucesso do programa? RAP : Claro. No sucesso do programa e também no futuro do País. DN : O Gato Fedorento pagou os direitos ou obteve o consentimento do autor original da música para utilizá-la no genérico do programa? RAP : Nem uma coisa nem outra, na medida em que o autor original da música é um inglês não identificado que terá vivido no século XVI. Não digo que seja impossível obter o seu consentimento, mas nós achamos complicado. Manias. No entanto, se o DN o encontrar, teremos todo o gosto em pagar-lhe.
Sunday, May 27, 2007
Norberto Lobo - Mudar de Bina
é ele. e este é o título do seu primeiro cd. espero que seja o primeiro de muitos...
Thursday, May 24, 2007
Palhaçadas, Tretas e Chachadas
Educação: Até aqui havia bacharelatos (poucos), licenciaturas (4 a 6 anos), mestrados e doutoramentos. Agora, com o chamado processo Bolonha, a antiga licenciatura passa a 3 anos, o estudo de 5 anos equivale a mestrado e depois é logo o doutoramento. Como na prática o nome que lhe dão tanto faz, o que interessa é que em 3 anos, por muito que lhe chamem licenciatura, não se faz nem um médico nem um engenheiro (etc), o estudo fundamental tem de durar 5 anos na mesma, só que lhe chamam mestrado. Vamos todos passar a ser mestres...Mais cognome menos cognome, fica tudo na mesma, não vos parece?
Negócios Estrangeiros: Havia funcionários diplomáticos portugueses que representavam os vários interesses do páis em todo o mundo, incluindo os interesses económicos. Veio um PM então chamado Durão Barroso (que mais tarde por acaso mudou de nome mas também continua na mesma) e instaurou uma dita diplomacia económica, "por objectivos". Passaram-se 3 anos e como nada mudou, o actual ministro dos negócios estrangeiros, Luís Amado, segundo o DE de hoje, pondera acabar com tal subordinação da diplomacia portuguesa pois também é necessária diplomacia política, ou seja, é precisa uma diplomacia politico-económica, como se alguma vez na História as coisas tivessem sido de outro modo...Não acham que ficou, mais uma vez, tudo na mesma?
Parece portanto verdade que tudo tem de mudar para que tudo continue na mesma.
(conversa interior:
Enfim, como é triste constactar que o mundo de tão antigo se torna monótono...E se fizéssemos uma revolução ? ........Bolas, parece que também já fizeram umas quantas....)
Wednesday, May 23, 2007
Prémio surrealismo ou como sair mais depressa do governo
Mário Lino, ministro das obras públicas.
Como cogumelos
Saturday, May 19, 2007
O rio ainda não desaguou II
O rio ainda não desaguou
Thursday, May 17, 2007
Eleições CML
Aqui ao lado pus os nomes actualizados, podem votar se quiserem, espero n ter de mudar mais nomes, mas na política à portuguesa (e não só, reconheça-se) nunca se sabe...
Em breve terão mais posts sobre esta questão, por agora nada melhor do que ver e ouvir o que se vai passando ...
Wednesday, May 16, 2007
Prémio : Ora agora é que disseste a verdade.
Bem apanhado
Tuesday, May 15, 2007
Friday, May 11, 2007
Resumo "interior" do dia
Wednesday, May 09, 2007
Benção
(ps: isto é apenas para certos e determinados estudantes, não tomando a árvore, embora sejam algumas, pela floresta)
Tuesday, May 08, 2007
Identidade
1 - You are a communist. You believe, at least in theory, in absolute equality of income - and you oppose the whole capitalist system per se. You want to abolish the market economy and replace it with one in which the workers (usually meaning the state) control the building blocks of the economy. Your views on personal morality will vary; traditional communists tended to be more authoritarian, while modern "eurocommunists" tend to take a liberal line.
#2 You are an ecologist or green.
#3 You are a social liberal.
#4 You are a classical socialist,
#5 You are a social democrat.
#6 You are an anarcho-communist,
#7 You are a fascist.
#8 You are a market liberal.
#9 You are a libertarian conservative.
#10 You adhere to the Third Way.
#11 You are an anarcho-capitalist.
#12 You are a Christian democrat
Monday, May 07, 2007
Cumprimento
e já agora também um abraço para Pernambuco, nunca imaginei ser lido em Pernambuco...
Genética
E estamos conversados sobre Sarkosy.
Sunday, May 06, 2007
E agora Sègo ?
Saturday, May 05, 2007
Thursday, May 03, 2007
Tuesday, May 01, 2007
Férias
Thursday, April 26, 2007
Tuesday, April 24, 2007
O melhor discurso que eu ouvi sobre o 25 de abril .
O Sr. Presidente: —Para proferir uma declaração em nome do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, tem a palavra
o Sr. Deputado Francisco Louçã.
O Sr. Francisco Louçã (BE): — Sr. Presidente da República, Sr. Presidente da Assembleia da República, Sr. Presidente da República de Timor Leste, Sr.as e Srs. Convidados, Sr.as e Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados, meus caros Capitães de Abril: Há muito mais de 100 anos, o poeta Antero de Quental, fundador da corrente socialista em
Portugal, explicava que as causas da decadência dos povos peninsulares eram, em primeiro lugar, o papismo fanático, que tinha criado a Inquisição e amarfanhado a educação; em segundo lugar, o colonialismo, que tudo consumia; e, em terceiro lugar, o absolutismo, que bloqueava o desenvolvimento.
Portugal vivia, dizia Antero de Quental, um «adormecimento sonambulesco em face da revolução do século XIX» e,
assim, proibia-se de compreender que «o nome do espírito moderno é a revolução».
Era Antero blasfemo, romântico, santo? Era simplesmente moderno.
Mas o poder, beato, colonialista, autoritário, não acompanhou a revolução da modernidade do século XIX, nem sequer
a do século seguinte – foi só com o 25 de Abril que chegámos ao século XX.
Há 30 anos, Portugal viva embrenhado na tristeza. Isolado da Europa, era um País provinciano e tacanho.
As ideias sufocavam, as mulheres eram mandadas obedecer, os audazes emigravam, os jovens morriam na guerra, os pobres desesperavam, os remediados aborreciam-se, os ricos enriqueciam. Os que se opunham eram presos e perseguidos.
Os poderosos é que marcavam este País. Viviam à sombra da ditadura, como sempre virados para o passado: recebendo o ouro do Brasil, primeiro, os dinheiros de África, depois, as prebendas e mordomias garantidas pela mão protectora de Salazar, finalmente.
O parasitismo foi a marca genética dessa burguesia patética que abominava a mudança, atracada num Império megalómano.
Essa elite, nada e criada contra a revolução da modernidade, pasmada num tempo que nunca passava, foi a obreira da decadência de Portugal.
Contra essa elite, contra a sua ditadura que era incapaz de evoluir, pois seria a sua morte, a democracia só poderia nascer revolucionária. E assim foi.
Quem sabia que resistir é vencer, quem tinha a determinação de acabar com a guerra, as mulheres e homens que se juntaram no 25 de Abril, fizeram da Revolução a mãe da democracia.
Revolução mestiça, na convergência entre os povos das colónias e o da metrópole.
Revolução corajosa, porque sabia que o inimigo estava no nosso próprio país e foi aqui que o veio vencer.
Revolução democrática, porque garantia as liberdades e queria a democratização social, essa modernidade que a todos assegura a igualdade de oportunidades, de direitos e de responsabilidades.
Revolução profunda, devastadora para o situacionismo, amesquinhante para essa elite conservadora, de tal modo que, passados 30 anos, tanta vingança depois, recuperada a zona da reforma agrária para coutadas, devolvidas empresas e capitais aos que rapidamente tinham fugido, e ainda os poderosos exigem a suprema vitória da confiscação da memória para conseguirem aquela certeza reconfortante que lhes falta de que a Revolução foi, não poderia ter sido e, portanto, tem de
acabar.
Como gostariam de comemorações vestidas de salamaleques anestesiantes, de fanfarras surdas, de vénias submissas, de liturgias espampanantes, do povo calado!
Como anseiam por um festim que «canibalize» a História, que lhe retire o ânimo, com um aniversário que desconsegue a Revolução – quanto mais velas menos vida, quanto mais anos mais nostalgia, quanto mais tempo menos urgência, sentenciam os normalizadores.
Manhosos, roubam a revolução letra a letra, para que pareça que tudo foi supérfluo, um exagero! Pois com certeza, a ditadura era mansa e chegaria o dia de se inclinar, domesticada, subsidiada, amigada com a Europa.
Um coro de velhos jovens revoltados, agora arrependidos e nobilizáveis, antigos heréticos, agora snobs, repete-nos que a Revolução é sempre demais. É necessariamente um aborrecimento, um susto, um Carnaval, e depois do Carnaval, como todos sabemos, vêm as cinzas. Construtores do passado, porque nada querem do futuro, contentam-se com um presente
eternamente repetido.
Ora, foi contra este espírito asilado, dormente, que se ergueu o voo do 25 de Abril, um levantamento de alma, uma explosão, uma explosão de vida – a revolução moderna.
As mulheres, que não se resignavam à obediência, os trabalhadores, que queriam o que era seu, direitos, dignidade , o que produzem, todos, a liberdade, o direito de informar, de criar, de saber, de discutir, de decidir, Portugal na Europa e no mundo.
Repete-se a censura do «excesso» desse tempo. Excessivo era o atraso, a apatia. Tínhamos a urgência de vencer meio século de ditadura, de uma ditadura instalada silenciosamente nas pessoas habituadas à subserviência, da dita que dominava todas as relações sociais: entre homens e mulheres, patrões e empregados, professores e alunos, velhos e novos.
Era uma tarefa quase impossível. Só uma revolução consegue o impossível.
Democratizar é isso mesmo: vencer uma ditadura em todos os seus lugares e em todos os seus tempos.
Que salto assombroso deu este país então! Se de algo nos podemos orgulhar no século XX é só desse momento fundador,
em que o passado de resistência ganhou o direito ao futuro e criou a democracia.
Foi uma revolução apaixonada, vivida como se fosse sempre, agora, o primeiro dia do resto das nossas vidas.
Que ninguém, por isso, se atreva a menorizar ou a desprezar essa ruptura. Os abrilistas, como os actuais adversários de
Abril, todos, só tivemos o direito de nascer nesse dia. E só nesse dia e a partir desse dia fomos grandes: foi o começo da revolução moderna, saindo do adormecimento sonambulesco em que o País estava mergulhado.
No País mais analfabeto da Europa, o saber do povo escreveu histórias de cultura.
No País que pouco conhecera de democracia, a revolução criou a liberdade.
No País ofuscado na imensidão do império pelos mares fora, reencontrámo-nos na Europa, onde vivemos.
Foi o 25 de Abril que nos permitiu viver.
Perguntar-nos-á, então, Antero, cerca de 100 anos depois, se as causas da decadência foram vencidas. Trinta anos
depois, perguntar-nos-á Abril se continuamos grandes, se somos mais europeus e mais abertos ao mundo, se vivemos mais justos, se, sendo justos, somos modernos.
É claro que nunca há respostas definitivas para as grandes perguntas. Porque como vivemos é como queremos viver e só saberemos se respondermos.
Mas sabemos que a revolução da modernidade do século XXI corre três riscos, os maiores, os de sempre: o fanatismo, o colonialismo e o absolutismo – as causas da decadência que já Antero conhecia mas que agora são só uma e a mesma.
Colonialismo e absolutismo renascem no Império, um poder absoluto sem lei, que estimula um muro do apartheid na Palestina, que desencadeia as novas guerras do petróleo, que trombeteia a guerra infinita, onde quiser, sempre que quiser, quando quiser. O primeiro e único império que procura justificações para uma guerra sanguinolenta depois de já a ter dado como terminada.
Colonialismo e absolutismo a que o Estado português se vergou, aceitando ceder homens e mulheres da GNR para se juntarem aos sipaios do Império na ocupação do Iraque, onde colapsa de desastre em desastre, de vítima em vítima.
Absolutismo, ainda, numa Europa em crise, governada por egoísmos mesquinhos, virada para Washington, esvaziada nas chancelarias que conspiram contra a democracia para imporem um directório, empobrecendo a cidadania que nos daria a dimensão europeia.
Pior: fanatismo e absolutismo, irmanados no horror económico em que as bolsas sobem sempre que os despedimentos crescem e em que as boas notícias das empresas são a desgraça para 0,5 milhões de desempregados em Portugal.
Absolutismo que renasce numa elite que continua à espera «do ouro do Brasil», desperdiçando fundos, pedindo sempre mais. Agora um novo rentismo com o negócio dos hospitais privados, das prisões privadas, da banca privada, da água privada, da electricidade privada, das pensões privadas, da imigração sem direitos.
Trinta anos depois, é assim que querem Portugal: um País sossegado, silencioso, um País de futebol. Um País que é um relvado, uma esplanada, um sítio, onde «uma mão lava a outra». Um País pequenino, que não incomoda e onde tudo se esquece.
É por isso que não quero vir aqui defender as conquistas de Abril. Isso seria pouco, demasiado pouco. Seria de menos.
Seria pensar no passado e desistir do futuro. Queremos, com a legitimidade de Abril, a liberdade que falta, a responsabilidade que escasseia, a justiça, que é a maior dívida de Portugal para consigo próprio.
Por isso, a elite conservadora de agora continua horrorizada com a mudança e governa o País como sabe: com aventuras coloniais, contando subsídios «atrás dos cortinados», querendo uma Europa sem exigência democrática e um País sonâmbulo.
Essa elite fracassou e essa elite precisa de ser derrotada; 30 anos depois, a tarefa moderna é vencê-la. Esse é o compromisso
do Bloco de Esquerda perante o 25 de Abril. É por isso que o saúdo. Viva a República! Viva o 25 de Abril! Viva
o socialismo!
Aplausos do BE, do PS, do PCP e de Os Verdes.
Cambridge MA
"Sexta-feira, Abril 20, 2007
a única coisa que eu vou dizer sobre a desgraça em virginia
Vou saltar por cima das coisas óbvias, das condolências e do choque. Mas o que mais eu queria dizer é que, por estes dias, a cnn.com é completamente inútil para obter notícias que não sobre este assunto. Que a fotografia do rapaz com armas nas mãos empurrou a notícia dos 127 mortos no iraque para a metade inferior da primeira página do NY Times. E que, dado o historial de falta de equilíbrio mental entre as pessoas que fazem matemática (no mit: um suicídio de um estudante há dois anos, um estudante internado num hospital psiquiátrico por comportamento violento no ano passado, um suicídio de um professor este ano), eu cheguei a temer que o rapaz fosse estudante de matemática...
posted by ana rita ".
Sem título
Friday, April 20, 2007
Thursday, April 19, 2007
Gay Kiss Montage
dirijo este post a uma pessoa que sabe que é para si. mas também dedico este post a todos os românticos.
O socialismo ou a Barbárie
Monday, April 16, 2007
No Comment Russia, Moscow Anti Putin Demo
kasparov foi preso e liberto. mas para a proxima demo será só preso. é caso para perguntar, quem faz check ao rei ?
Saturday, April 14, 2007
Frase da semana
Resposta ao Ministro da Ciência e do Ensino Superior.
Friday, April 13, 2007
Thursday, April 12, 2007
Vaca fria
Com a idade agrava-se
1- Não deve haver referendo europeu, depois de ter sido prometido pelos partidos de governo e ainda ser apoiado por todos os partidos com assento parlamentar.
2- Uma panóplia de disparates sobre IVG, aconselhamento médico e etc...etc...Só faltou pôr Isilda Pegado a falar por ele.
3- Fala do aeroporto como se fosse primeiro-ministro...tiques...
4- Ainda sobre a viagem à India, Cavaco falou da comida indiana
esquecendo-se que eles também têm tradutores de português, e que sabem o que ele diz, tendo ofendido, e a meu ver muito, aquele povo que bem ou mal o recebeu e "doutorou".
Prova dos 9
Assim se vê o que é o capitalismo: uma forma bárbara de tudo reduzir a centavos. (o blog de que falo é este )
Monday, April 09, 2007
Autogestão ou iniciativa da sociedade civil ?
Fundação Dom Pedro IV
Desta Fundação fazem parte pessoas conhecidas como Pedro Santana Lopes ou Bagão Félix.
Boas razões, portanto, para ir amanhã ao cordão humano, às 18 h junto à RTP em Chelas.
jorge luis borges
ouvir a voz de Borges e ver a sua expressão mudou a forma como oiço as suas palavras escritas.
Sunday, April 08, 2007
Blogs e capitalismo
Segundo este site, Daniel Oliveira do Arrastão está rico, o seu blog vale 167000 dólares...Bem bom...
Saturday, April 07, 2007
os primeiros a reagir
Lisboa, 06 Abr (Lusa) - O Bloco de Esquerda manifestou-se hoje contra a remoção do painel humorístico dos Gato Fedorento, colocado quinta-feira na Praça do Marquês de Pombal, e acusa a Câmara de Lisboa de "ter dois pesos e duas medidas".
Friday, April 06, 2007
pergunta
Estupefacto
Estou estupefacto.
Agora, penso que os Gato Fedorento deviam revêr o processo burocrático do cartaz e ponderar um recurso aos tribunais.
Quanto aos políticos, espero que se pronunciem sobre estes velozes procedimentos da CML, mas que o façam já, daqui a 3 séculos é , digamos, um bocadinho tarde, não sei, digo eu...
Por agora, o ar que se respira é sinistro.
Só falta ver o Carmona na televisão com a sua habitual cara de pau a dizer que não é nada com ele, que foi apenas um normal procedimento, blá blá...
Mas acho também que o facto de ter sido hoje pode não ser por acaso, toda a gente sabe que o programa semanal dos Gatos é ao domingo, se retirassem o cartaz a uma segunda feira, por exemplo, davam mais tempo para eles reagirem, assim fica mais difícil...Mas estou seguro de que aqueles quatro vão encontrar a resposta certa.
Entretanto, vou registando um nome: António Proa (vereador dos espaços públicos) .