Saturday, June 28, 2008

Coldplay - Viva la Vida

dedico este post, partilhando este clip, à A. ; ao Xico F. ; à minha mãe, e, não sei porquê, aos professores que foram importantes para mim.

Friday, June 27, 2008

Concordo inteiramente !!!

«Realmente é com grande tristeza que se assiste ao novo capítulo anti-TGV que nos oferece o PSD de MFL.
Por que motivo as pessoas olham para a política sem credibilidade? E se afastam? Porque há gente incoerente, desonesta e sem transparência. E irresponsável. MFL foi ministra das Finanças de um Governo que na Figueira da Foz, em 2003, assinou com o Executivo de Madrid, um acordo para a construção de CINCO trajectos de Alta Velocidade, orçados em 9000 Milhões de Euros.
(..) A "alta velocidade" que se pretende construir, não é a ideal: é a possível, depois das "marteladas" diversas que lhe foram infligindo. Representa um investimento de 7,9 mil milhões de Euros, dos quais 36% são públicos, bem menos, portanto, do que o montante aprovado pelo Governo em que tinha assento MFL, na pasta "menor" das Finanças.
Basicamente, corresponde ao trajecto Lisboa-Porto em 1:15h, única forma de garantir escala ao território de Portugal para se assumir como opção estratégica de localização de investimento directo estrangeiro (IDE) à escala planetária: uma "cidade" com 7 milhões de indivíduos. Ligada por sua vez a Madrid em menos de 3 horas e com um prolongamento ulterior a Vigo e à Corunha, preenchendo o Arco Atlântico e projectando-o na Estremadura.
É impressionante que haja gente, até do chamado "mundo empresarial", que não veja que o problema de Portugal nada tem a ver com falta de produtividade, leis laborais, falta de formação... Tem a ver, isso sim, com duas questões que a maior parte destes patrões (não-"empresários") evidencia extrema dificuldade em compreender: o problema do ENQUADRAMENTO da economia, e o problema da ESCALA. (...)
Vamos a Espanha, a França, à Alemanha. Aquilo é uma batalha feroz entre confederações empresariais de várias cidades, todos a reclamarem que as linhas de AV passem por lá. E é a ausência deste fenómeno em Portugal que é preocupante (com as notáveis excepções de Évora e Leiria). Aflige assistir-se a esta iliteracia empresarial, reduzida a tanta tacanhez. Nem com o sobressalto do aumento dos combustíveis fósseis se retiram ensinamentos.»

Manuel M. T.

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Thursday, June 19, 2008

Psicopatologia do Futebol




Bem, amigos, ver os jogos de Portugal dá trabalho, dá muito trabalho.
O resultado com a Alemanha é conhecido, falemos do resto:
O resto que é tudo, que é o mais importante, porque serve provavelmente para este e muitos , todos os jogos. Engane-se quem pensa que o resultado é o que aparece no fim, para mim o mais importante é a capacidade de mobilização, o jogo psicológico, a luta, a consciência das fraquezas, o jogo humilde mas ambicioso, a resistência face à campanha do adversário.
Sempre achei Scolari forte nesses aspectos, por isso ganhou várias vezes, soube ultrapassar vários anos (séculos?) de derrotismo cobarde, e soube passar isso aos jogadores também.
Quem não aprendeu foram os comentadores, sempre a ver o "fabuloso" jogo da Alemanha, prontos a elogiar cada passe como se soubessem o resultado final, mas muitas vezes atraiçoados pelo desenvolvimento das jogadas, com frases que mereciam ficar escritas por tanta hipocrisia que destilam, mudando o sentido das afirmações com o virar da bola. O comentador Português é reles, é mediocre, haje egoisticamente como se ingnorasse efeito quem tem em milhões de pessoas, pensa só no dia seguinte, e agarra-se como lagartixa ao vencedor, na ânsia de ter razão amanhã, mesmo que não lhe sobre o mais ínfimo pingo de vergonha.
O adepto Português, ainda sem ter consolidado a sua posição interior, acaba por perder-se no labirinto tecido pela campanha psicológica, cedendo aos instintos mais primordiais, e não consegue deixar de reagir com vergonha, medo, angústia e desespero.
Neste momento, os comentadores de sempre, que parecem não ter aprendido nada desde os ultimos campeonatos, estão na televisão a enterrar Scolari, demonstrando a sua total incapacidade para pensar soluções, agir e fazer agir sobre os resultados, como o típico profeta da desgraça.
Acabo como Agostinho: Não lutar é fácil, desistir não exige esforço, é a consagração dos fracos.
Agora vamos, finalmente, construir o País, e eu proponho desde já uma coisa: Deportar para a Alemanha os comentadores de Futebol.

Monday, June 16, 2008

O telemóvel, o taxi, o restaurante e a fraternidade.

Sábado à noite, a caminho da "night" mais desejada da semana, e com umas malditas calças que têm uns bolsos "semíticos", ao sair d táxi, e pronto para me encontrar com amigos, (hoje em dia não há encontro que não esteja dependente do telele até ao mais derradeiro momento) ponho a mão no bolso nada, no outro e nada, e outro e outra vez, até me consciencializar de que não tinha mesmo o telele. Rodeado de gente, ão avistava nenhum do meus amigos. Fui à procura de um telefone, em vão, não há telfones que funcionem. Como tinha o recibo com o nome do taxista, pedi a outro taxista que falasse pela radio táxis, para saber do telele mas nenhum deles, subitamente e sem se saber porquê, não tinha rádio (?). Até que encontrei um restaurante, ao verem a minha cara, acreditaram em mim, e deixaram-me fazer um telefonema gratuitamente, dizendo para eu lá ir jantar depois.
O taxista atendeu o meu telele, estava na "Reboleira", de modo que lá fui de táxi até à reboleira. No caminho, e como iamos em bandeirada 5 (ida e volta para o mesmo local, fica mais barato) um taxista fez sinal ao motorista que me levava, a "avisar" de que ia em bandeirada 5, como quem diz, não faças isso. Acontece que eu ia com um taxista "honesto", paguei 15€ para ter o telele de volta, caso fosse bandeirada normal pagaria mais de 30...Fiquei ainda a saber que há 3 bandeiradas: 1 - normal, fica mais cara de noite mas é a 1. 3 - Serviços fora de lisboa. 5 - Ida e volta. As antigas 1 e 2 acabaram.
Lá encontrei depois quem tinha de encontrar, tenho um jantar "pendurado" num restaurante do bairro, aprendi sobre bandeiradas e ainda tive algum sorte.

Tuesday, June 10, 2008

Monday, June 09, 2008

Barack Obama: 'A More Perfect Union' (Full Speech)

Sou uma pessoa prática, com pouca paciência para coisas inúteis, por isso, e agora que Obama é o candidato democrata, já posso dar-me ao trabalho de o conhecer melhor, já sei que será ele ou a continuação do que está. O facto de não conhecer a soc americana dificulta-me a interpretação das suas propostas, sobretudo na sua aplicação concreta. Claro que, mesmo sabendo que depois as coisas não assim tão simples, é bom ouvir alguém com discursos fluentes e ideias desbloqueadas.

Friday, June 06, 2008

Amigos Intermitentes


Tenho a A. que vem do outro lado do atlântico duas vezes por ano.
O D. que aparece caido do Japão a querer sair à noite quando eu tenho de trabalhar no dia a s seguir.
O J. que vem de todos os lados se nunca ninguém saber nem como nem porquê e que pensa que todos temos dias inteiros, como ele, para pasaear pelos vales e montanhas de Portugal , não importa o dia da semana.
A m. que nunca mais veio.
A A. que partiu com uma perna à frente e outras atrás mas não tem nem tempo nem dinheiro para vir.
O G. o mais recente "desaparecido", ainda assustado com a volta que a vida lhe deu.
A S. que foi por 3 anos para a China, já passaram quatro, e foi preciso o Google que a reencontrar, vem agora, finalmente, em Junho.
Enfim, são pessoas, curiosamente das mais importantes para mim, mas que têm uma presença intermitente de há uns anos para cá, com quem eu vivi partes consideradas "fundamentais" da minha vida, do meu desenvolvimento, e no entanto, deixaram de preencher o meu dia-a-dia, quando eram umas das pessoas que mais me conheciam , e com quem fazia mais sentido a partilha desse dia-a-dia.
Hoje são amigos, mas são amigos intermitentes, e eu tenho de saber fazer a minha vida, não sem eles, mas contando com a sua intermitência. Posso dizer que é um exercício desconfortável, como tomar banho de água intermitentemente quente, não mata mas é "esquisito".
São, provavelmente, contingêcias deste dito "novo" mundo global, como diz o Guterres: "o século das pessoas em movimento". Quem sabe isto é apenas um problema de perspectiva "Newtoniana" e, quando eu estiver também em movimento ciclado, deixarei de ter a percepção do movimento dos outros.

Monday, June 02, 2008

Strangers in the Night - Frank Sinatra

"something in your eyes was so inviting...lovers at first sight in love forever."
É interessante como podemos descobrir musicas que julgavamos já conhecer e como nos podemos fascinar com aquilo que, noutro tempo, fascinou tantos outros.
E como são felizes aqueles que ainda conseguem sentir o primeiro encanto perante um "stranger".

Ou vai ou racha

"Chegou pois o momento da verdade para os governantes europeus. Ou encontram maneira de fazer a transição entre a fase da energia barata para a fase da energia cara, ou transformam o barril de petróleo em barril de pólvora." José Medeiros Ferreira, professor universitário, "Correio da Manhã", 1-6-2008


Concordo com a frase do Medeiros Ferreira, e acho que está é verdadeiramente a Hora H.