Monday, February 09, 2009

Louçã, Louçã, e mais Louçã ( o Francisco, porque também existem outros, mas parece que ninguém dá por isso )

Como se pode ver nos vídeos do Esquerda.net , parece que nesta convenção só falaram militantes anónimos, e o Grande Líder.
Portas não falou ? Rosas não falou ? Fazenda não falou ?
A direcção colegial, mesmo que simbolicamente, caiu definitivamente, sem decoro nem vergonha.
O BE é neste momento partido de 1 só homem.
Louçã é um homem de poder, com um ego difícil de sacear, que estuda e trabalha para nunca ser apanhado em falso e com talento para contornar o debate e até mesmo as perguntas mais difíceis dos jornalistas.
Só que Louçã, como muito bem verificou o jornal Público, apesar das inúmeras coisas certas que diz, e nas quais tem razão por vezes, não parece uma pessoa normal, não sentimos nele nem uma dor de costas, nem uma ponta de sono, nada. É o homem ex-máquina. Não passa sentimentos, não passa empatia, não comunica directamente com "as pessoas", o eleitorado. Parece sempre frio e controlado.
Na realidade , Louçã é um homem que tem medo de não poder controlar, de não estar na frente, de nãoser o número 1.
O BE, apesar das boas estratégias comunicacionais seguidas, falhou quando optou por uma política de pessoalizar a comunicação do partido, entronizou Louçã e agora é refém dele e da sua imagem, por isso não vai crescer.
Quem conhece Louçã sabe que ele seria ainda mais irritadiço, ainda mais agressivo, e ainda mais controleiro que Sócrates como primeiro ministro. Louçã não perdoa aos infiéis, como se vê pela questão Joana Amaral Dias, disfarçada com hipocrisia desde o início até finalmente saltar o verniz, 3 anos depois.
O lado evangélico do passado de Louçã está presente, e isso é notório na forma e nas palavras do discurso, um verdadeiro Bispo da esquerda como já lhe chamaram.

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